247 – O nome indicado por Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes pode enfrentar novos obstáculos antes de conquistar a vaga.
Isso por que a procuradoria-geral da República ainda avalia se pede inquérito contra ele em razão de um pagamento de R$ 4 milhões feito pela construtora JHSF, envolvida na Lava Jato.
Moraes disse ter prestado serviços advocatícios, mas se negou a dizer quais, em razão do sigilo profissional – a PGR avalia se foi propina.
O caso foi revelado em reportagem de Daniel Pereira, Laryssa Borges e Rodrigo Rangel, na revista Veja:
"No caso da Lava-Jato, investigadores já depararam com vários exemplos de contratos de prestação de serviços que foram forjados para lavar o repasse de propina. Seria essa a engrenagem a unir JHSF e Moraes? As autoridades não descartam tal possibilidade, já que os pagamentos da planilha estavam associados a uma empresa da JHSF que tinha interesses na Secretaria de Transportes da cidade de São Paulo, justamente quando a pasta era comandada por Moraes. O ministro rechaça a acusação. Caso seja efetivado no Supremo, e tudo indica que será, Moraes exercerá a função de revisor da Lava-Jato. Nesse papel, poderá alegar omissões do relator, sugerir mudanças no relatório, dar mais peso a essa ou àquela prova e, assim, tentar direcionar o julgamento", diz a reportagem.
Nos últimos dias, soube-se que Moraes plagiou autor espanhol em sua obra acadêmica e também participou de uma "sabatina informal" num barco-motel em Brasília (leia mais aqui).
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