Paraná 247 – O juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, negou nesta sexta-feira 10 um pedido feito pela defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha de revogação de prisão.
Em seu despacho, Moro disse que não será ele a trair "o legado de seriedade e de independência judicial" do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, que morreu em janeiro em um acidente aéreo .
"É a lei que determina que a prisão preventiva deve ser mantida no presente caso, mas, na esteira do posicionamento do eminente e saudoso Ministro Teori Zavascki nos aludidos julgados, não será este Juízo que, revogando a preventiva de Eduardo Cosentino da Cunha, trairá o legado de seriedade e de independência judicial por ele arduamente construído na condução dos processos da Operação Lava Jato no âmbito Supremo Tribunal Federal, máxime após a referida tentativa feita pelo acusado de intimidar a Presidência da República no curso da ação penal", escreveu o juiz em sua decisão.
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