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ENCONTRO LULA-FHC NA DOR IRÁ PACIFICAR O BRASIL?


247 – Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso tiveram, na tarde desta quinta-feira 2, seu primeiro encontro em mais de três anos. O último havia sido em dezembro de 2013, no funeral de Nelson Mandela, na África do Sul. Hoje, os dois se reviram e se abraçaram, numa sala reservada do Hospital Sírio-Libanês, num momento de luto: a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

Entre os dois encontros, o Brasil foi tomado por uma onda insana de ódio, estimulada pelo PSDB. Quando Dilma Rousseff foi reeleita, em 2014, abrindo a perspectiva da volta de Lula em 2018, num ciclo de vinte anos de poder para o PT, o copo transbordou.

O PSDB e seus líderes enxergaram na Operação Lava Jato a chance de ouro de liquidar com o mito Lula, o líder mais popular da história do País. A tal ponto que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, chegou a dar uma receita simplória para se acabar com a corrupção: extinguir o PT. Curiosamente, nesta quinta-feira, data da morte de Marisa, soube-se que Aécio foi delatado por cobrar propinas na Cidade Administrativa de Minas Gerais (leia mais aqui).

Essa caçada judicial a Lula, incentivada pelo PSDB, aparentemente, foi uma das causas da morte prematura de Marisa Letícia. Nesses últimos dois anos, o foco na destruição de Lula quebrou praticamente todas as empreiteiras brasileiras, paralisou os setores de engenharia e infra-estrutura e colocou cerca de 5 milhões de brasileiros no olho da rua.

Nunca, em tempos de paz, se viu tanta destruição econômica num País. O Brasil do ódio viu sua economia encolher 10% em dois anos e, mais do que isso, manchar sua própria democracia com um golpe mandrake, liderado por uma aliança forjada por políticos interessados em salvar sem próprio pescoço, como Aécio Neves e Eduardo Cunha.

Depois desta quinta-feira, abre-se uma fresta para que Lula e FHC voltem a dialogar, como têm defendido lideranças políticas mais sensatas como o governador Flávio Dino. Com as delações da Odebrecht, ficará evidente que todo o sistema político foi contaminado pelas empreiteiras e pelo financiamento empresarial. Ou se faz um novo pacto político, ou o Brasil afundará mais.

Quem sabe, o legado de Marisa Letícia poderá ser a pacificação do País.

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