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TIJOLAÇO: TEORIA DE CONSPIRAÇÃO JÁ VENCEU NA MORTE DE TEORI


Por Fernando Brito, do Tijolaço - Grande parte das colunas políticas deste domingo, embora admitam que seja improvável, reconhecem como natural a ideia de que a morte de Teori Zavascki possa ter sido resultado de um atentado político.

Não preciso dizer que duvido disso, ao menos até que (e se) venha a aparecer um indício concreto que o indique.

Mas crer ou não crer tem pouca importância, na condição de histeria que temos hoje.

O fato de o Governo estar envolvido e ameaçado pelas delações que estavam em poder de Teori é o bastante para alimentar, e fartamente, qualquer teoria conspiratória.

A própria direita não está hesitando em propalá-la, porque serve a também alimentar o processo de ódio e de descrédito das instituições em que está mergulhada.

Ninguém duvida que haviam condições de oportunidade, caráter, risco e conseqüências compensadoras para o crime.

Ter ou não ocorrido, portanto, é uma questão de investigação e produção de provas.

Mas provas, como dizem certos rapazes do direito "moderno" que temos agora, não importam nada ou quase nada diante das "convicções".

É catastrófico que tenhamos chegado a este ponto, mas é real.

Qualquer que seja o substituto de Zavascki, estará obrigado a ser feroz, para que não se o impute de estar fazendo "pizza".

Os movimentos de Sérgio Moro, diante do corpo do ministro morto, demonstram que ele só espera a designação de alguém que não aja assim para assumir o papel de justiceiro bloqueado pelos "cúmplices do crime" ou, no inverso improvável, pretender-se o homem que triunfou sobre o Governo e o Supremo.

A morte de Teori não ter sido acidental pode ser "teoria da conspiração".

Mas a conspiração, há muito tempo, é real.

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