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DCM: acidente impediu Teori de explicar ‘lado b’ de sua figura pública



247 - O jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, destaca que o acidente aéreo que vitimou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Toeri Zavascki, na semana passada, acabou por revelar o "lado B" até então desconhecido do jurista. "Não fosse a tragédia, não saberíamos que um ministro do STF cultivava amizade íntima com um empresário que tentou travar uma ação no STF. A mansão de Carlos Alberto Filgueiras, para onde Teori ia naquela tarde, está no centro de uma acusação de crime ambiental", ressalta.

"Filgueiras era sócio do BTG Pactual na empresa Forte Mar Empreendimentos e Participações, em cujo nome está o prédio ocupado pelo hotel Emiliano em Copacabana, no Rio. Como relator da Lava Jato, Teori libertou André Esteves, sócio do BTG, em dezembro de 2015, determinando sua prisão domiciliar. Em abril, permitiu que ele voltasse a trabalhar", diz o Nogueira.

"A namorada de Teori, Liliana Schneider, trabalha na rede Antonio Bernardo, joalheria usada por Sergio Cabral para lavar dinheiro, segundo a operação Calicute.".

Segundo um jurista ouvido pelo DCM, "Teori Zavascki não era passível de ser corrompido. Mas admite que, eventualmente, o interessado em fazer tráfico de influência não precisa negociar nada explicitamente. "Basta contar que foi com Teori para a praia", afirma. "Isso não era escondido num armário. Não é como se ele colocasse um disfarce de Groucho Marx e se isolasse em Neverland. É que a mídia nunca se importou. Ninguém prestava atenção".

"Teori, caso tivesse escapado, teria de explicar cedo ou tarde, por exemplo, como pagava as diárias no Emiliano (R$ 1500 a diária no próximo fim de semana), se é que pagava, ou o que Maíra Panas estava fazendo na aeronave. Seria instado a explicar a natureza de suas relações perigosas", analisa.

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