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Morte de “laranja” do jatinho de Campos não teve perícia. Cadê o Janot? POR FERNANDO BRITO



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O caso é federal, porque versa sobre desvio de verbas de obras federais para, supostamente, abastecer a campanha da chapa Eduardo Campos-Marina Silva.
Portanto, é obrigação da Procuradoria Geral da República zelar para que não haja obstrução das investigações.
É gravíssima a denúncia do  Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, no Estadão, de que pode haver “interferência política” nas investigações da morte do empresário Paulo César Morato, que foi encontrado morto em um motel em Olinda, região metropolitana do Recife, um dia após a deflagração da Operação Turbulência.  Morato, que estava foragido,  seria um dos empresários envolvido no esquema de desvio de recursos para alimentar campanhas do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e a perícia da cena do encontro de seu corpo não teria sido devidamente periciada.
“A diretoria do Sinpol tomou conhecimento que peritos papiloscopistas (…) foram impedidos de realizar perícia no quarto do motel Tititi, onde foi encontrado o corpo do empresário Paulo César de Barros Morato”, diz o sindicato em nota. A tentativa de perícia aconteceu na última quinta-feira, 23. “São muitas questões graves que envolvem o episódio, sobretudo por se tratar de uma testemunha que aparece misteriosamente morta, pouco depois de ter sua prisão preventiva decretada”, pontua o comunicado.
O texto diz ainda que “beiramos o fascismo ou qualquer outro regime ditatorial quando o Estado se ‘autossabota’ para atender interesses políticos e particulares, favorecendo a corrupção e a ocultação de graves crimes”.
A polícia estadual, recorde-se, está sob o comando do governo do PSB campista, com Paulo Câmara, que tem também um representante no Governo Temer, o deputado Fernando Filho, filho de Fernando Bezerra Coelho, apontado também como beneficiário dos desvios de recursos que teria sido patrocinado pelo ex-governador.

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